27 de fev. de 2011 | By: @igorpensar

Moacyr Scliar: imigração e gauchismo

Morreu hoje (27/02/2011) Moacyr Scliar, nascido em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, filho de judeus imigrantes oriundos da Europa Oriental (Rússia), fora criado no bairro de considerável população judia do Bom Fim, um bairro de imigrantes de Porto Alegre. Em 1962, Moacyr formou-se em medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, universidade em que publicava contos no jornalzinho da faculdade de medicina.

Scliar dedicou grande parte de suas obras à figura do imigrante, o que possivelmente se deve ao ambiente que fora criado e a condição de filho de imigrantes.

Segundo Zilberman (1998): “Moacyr Scliar dedica maior parte de seus romances (7 em um total de 11) à narração do processo imigratório judaico da Europa.” (p. 336). Uma ocorrência interessante, que transforma sua produção literária em uma fonte significativa sobre a representação do imigrante na literatura brasileira

Por coincidência, escrevi um pequeno texto ano passado, como parte integrante de uma disciplina de Literatura Judaica do Mestrado em Língua Hebraica, Literatura e Cultura Judaicas na FFLCH/USP sob orientação da Prof. Berta Waldman, onde faço uma reflexão sobre uma de suas obras, esta intitulada, a Balada do Falso Messias. Disponibilizo o texto publicamente, como uma forma de homenagear este célebre escritor gaúcho. Por dois motivos, meu respeito a produção cultural judaica e meu amor e admiração à cultura gaúcha. Duas expressões comunitárias que se fundem em um personagem e escritor: Moacyr Scliar.

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ZILBERMAN, Regina. Moacyr Scliar e a história dos judeus no Brasil. In: SLAVUTSKY, Abrão (org.). A paixão de ser: depoimentos e ensaios sobre a identidade judaica. Porto Alegre: Ed. Artes e Ofícios, 1998. p.335-343.
25 de fev. de 2011 | By: @igorpensar

Vídeo: O Futuro do Cristianismo

Abaixo o vídeo do programa O Brasil das Gerais da Rede Minas em que participei com um grupo de entrevistados ilustres, onde tivemos um bate-papo sobre o futuro do cristianismo. O programa foi exibido no dia 18/02/2011.

(Vídeo Completo)


21 de fev. de 2011 | By: @igorpensar

Homem: tragédia nada grega

Aceite o agradável desafio de enveredar-se pela revelação do único Deus em trindade sob uma perspectiva teatral. Se coloque na plateia, e com um pouco de ousadia, deixe-se atrair irresistivelmente para o palco e vivencie o drama de Deus se movimentando em ação para criar e salvar os homens. Ao invés de uma leitura racional e lógica, arrisque-se a dar um salto onde não só a razão, mas a emoção, o imaginário e o estético integram-se formando uma experiência espacial e dramática de quem Deus é, ou melhor, de como Deus atua. Ao invés de explorá-lo somente pela teologia, desafie-se a explorá-lo pelo teodrama.

A tragédia aconteceu, mas pode ter certeza que o Dramaturgo não foi pego de surpresa. O homem perdeu seu figurino e papel original, por isso se viu nu, despido de suas atribuições criacionais. Justamente por se deslocar e desejar estar fora do palco, acabou por se esconder atrás do cenário, ou como diz o texto: eles (Adão e Eva) se esconderam “por entre as árvores do jardim”.

Não suportando o papel estipulado pelo criador da peça, ambos, os atores do jardim, procuraram meios para se revestirem de um novo figurino. Apropriaram-se de folhas de figueira, pois havia luz e voz no palco, o improviso acabou sendo a única saída diante da preocupada voz do Diretor. Adão e Eva esqueceram o script e foram tirados do palco, ainda sob a voz que perguntava: "Onde estás?".

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Autor: Igor Miguel

9 de fev. de 2011 | By: @igorpensar

Série Trindade - Parte I

Por Igor Miguel

A trindade é uma doutrina cujo objetivo é afirmar a unidade de Deus, e que, é inerente a esta unidade certa complexidade relacional. Trindade é uma explicação ao fato de que este Único Deus, apesar de sua unidade, se relaciona de forma complexa, ou seja, apesar dele ser um único Deus, Ele se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo. O cristianismo por ser uma religião monoteísta não está disposta discutir a unidade de Deus, pois é um fato, do contrário, o cristianismo seria mais uma religião politeísta ou idólatra. O Credo de Atanásio diz:
"Assim o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. E contudo não são três deuses, mas um só Deus. "
Observe o cuidado de Atanásio, que ao usar o termo "Deus" três vezes associado ao Pai, Filho e Espírito Santo, deixa claro que não está com isso afirmando que existem três deuses, como ele mesmo explicita logo após "contudo não são três deuses, mas um só Deus". Atanásio está defendendo a interpretação cristã de que este único Deus, que sempre percebemos na revelação das Escrituras como Pai, Filho e Espírito, é trino em pessoa, mas não são três divindades distintas e independentes, do contrário, novamente estaríamos comprometendo a fé monoteísta afirmada pelas Escrituras (Dt 6:4).

Infelizmente muitos questionam esta belíssima doutrina enraizada na Bíblia e explicada pela Igreja. Muito deste questionamento é fruto primeiro de uma desconfiança moderna à doutrina e depois por desconhecimento das confissões e formulações clássicas a respeito. Eu mesmo fui vitimado por esta ignorância.

De fato alguém que nega a trindade, se coloca fora do cristianismo e daquele fundamento que agrega todos os cristãos pelo mundo. E como veremos, negar a trindade, é negar a forma como Deus se dirigiu aos homens para salvá-los. A trindade é uma doutrina pastoral, comunitária e prática, diferente do que se pode imaginar, não é uma formulação especulativa ou de pouca importância prática. Ela define, de fato, quem é e quem não é cristão, e como, Deus mesmo, em amor trinitário, criou, amou, redime e consumará todas as coisas para Sua Glória.

Um dos problemas que eu mesmo tive com a trindade, vinha do próprio termo "pessoa". Meu entendimento da doutrina trinitária fora profundamente iluminada quando entendi duas coisas: a teologia paulina da adoção (que será discutida abaixo) e por outro lado, o uso do termo persona pela tradição cristã.

Persona não tem nada que ver com o conceito moderno que temos de "pessoa", que está ligado a uma ideia de "indivíduo humano", "individualização" etc. A ideia de persona na tradição cristã tem a ver com "pessoalidade" ou "atributos relacionais". O termo é de origem teatral e tem a ideia de "personagem" ou "máscara". Em outras palavras, quando a doutrina da trindade afirma que Deus é único e subsiste em três pessoas, está dizendo com isso, que Ele é relacionalmente tri-pessoal. No século XVI, João Calvino, para sanar qualquer confusão, observa que a palavra "pessoa" deveria ser compreendida com o sentido de "subsistência", ou seja, que este único Deus subsiste relacionalmente em forma tríplice, em três pessoas com atributos (papéis/hipóstase) distintos, entretanto, paradoxalmente, unidas quanto a natureza (substância):

[...] designo como pessoa uma subsistência na essência de Deus que, enquanto relacionada com as outras, se distingue por uma propriedade incomunicável. Pelo termo subsistência queremos que se entenda algo mais que essência. Pois se o Verbo fosse simplesmente Deus, contudo não tivesse algo próprio, João teria dito erroneamente que ele estivera sempre com Deus [Jo 1.1]. Quando acrescenta imediatamente em seguida que também o próprio Verbo era Deus, ele nos volve para a essência única. Mas, uma vez que não podia estar com Deus sem subsistir no Pai, daqui emerge essa subsistência que, embora fosse unida à essência por um vínculo indivisível, não se pode separar dela, possui, no entanto, característica especial em virtude da qual se distingue dela. (Institutas, Vol. I, Cap. XIII, parágrafo 6).
A palavra subsistência ou pessoa deve ser compreendida assim: quanto à natureza, unidade, quando aos diversos papéis-pessoais deste único Deus, diversidade (complexidade). Quando olhamos para o único Deus, em sua diversidade relacional, vemos que o Pai, o Filho e o Espírito Santo, distinguem-se completamente quanto a seus atributos. Um exemplo das características que distinguem as três pessoas de Deus são:

- O Pai que ama, envia o Filho;
- O Filho, o amado, e não o Pai, nasce de uma virgem e morre na cruz;
- O Espírito Santo, o amor, é quem consola e guia a Igreja a toda verdade.

Dessa forma, pode-se ver a clara distinção dos papéis. Seria totalmente errado à luz da doutrina trinitária, afirmar por exemplo, que Jesus é o Pai em carne. Pois isto não é bíblico, por isso a doutrina nunca afirma tal coisa. A explicação correta seria que Jesus representa o Pai, pois quem vê o filho vê o Pai, mas Ele (Jesus) não é o Pai em seus atributos pessoais. (Jo 1:18; 14:9) Jesus é Deus, pleno de divindade (Cl 2:9), gerado do Pai (Hb 1:5; 5:5). Quanto a natureza, pleno de divindade, entretanto quanto a seu papel, distinto.

Vejamos, por exemplo, como o Deus Único se mobiliza em toda sua pessoalidade para salvar os homens:
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória. (Ef 1:1-14).
O termo "glória"* funciona neste texto como um marcador de que como o único Deus em trindade se move para salvar os homens. No texto o PAI elege, o FILHO redime e o ESPÍRITO SANTO sela. Aí se vê claramente a atuação trinitária de Deus, para salvar os homens.

A questão é que se há alguma coisa neste movimento que não seja DIVINO, se o Pai, o Filho e o Espírito Santo não forem plenamente divinos e pessoas integrantes de um único Deus, não é Deus quem está salvando. Mas, aprouve a Deus, dirigir toda sua complexidade e pessoalidade, para eleger, redimir e selar aqueles que transformou em filhos.

Diferente do que muita gente pensa, a trindade não é uma formulação doutrinária especulativa, ou um jogo de palavras teológicas que só os "iluminados" podem entender. A doutrina trinitária é construída a partir das Escrituras e é uma doutrina com implicações práticas muito sérias. Esta foi a defesa de Agostinho de Hipona, ao postular que a trindade significa que Deus em sua totalidade relacional e em sua complexidade, se dirige aos homens, ou seja, que as distinções entre as subsistências divinas (Pai, Filho e Espírito Santo), são narrativas do amor divino em si dirigidos aos eleitos.

No batismo de Jesus, fica claro, que o Pai dirige seu amor ao Filho, por isso diz que ele é o Filho amado em que Ele tem prazer (Mt 3:17). Está claro que do Pai procede o amor ao Filho, e também está claro que o Filho é objeto de todo amor do Pai. Entretanto, nenhum homem pode ser objeto do amor do Pai, ou ser acolhido em sua família trinitária, sem se revestir de Cristo. Por isso, Paulo é categórico: "Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes." (Gl 3:26-27).

O revestimento de Cristo que o eleito recebe, coloca-o em condição ressurreta e o mais importante, em condição de filho de Deus. Isto significa que o Pai quando olha para o eleito, o vê como seu Filho (Jesus), e por isso, derrama sobre Ele seu amor. O eleito integra-se à família trinitária. Entretanto, a concretização deste amor, dá-se no Espírito Santo, por onde o Pai comunica seu amor, por isso, o Espírito Santo aparece no batismo de Jesus em forma de pompa, como sinal, do amor do Pai pelo Filho. Igualmente, o sinal do amor do Pai por seus filhos (os eleitos) dá-se pelo Espírito Santo, que é o mesmo Espírito que estava em Jesus Cristo:
"E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, {Aba; no original, Pai} Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus." (Gl 4:6-7). "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o Espírito de Adoção, baseados no qual clamamos: Aba, {Aba; no original, Pai} Pai." (Rm 8:15).
Ninguém pode chamar Deus de Pai sem adoção. Ninguém, pode chamá-lo de Aba, sem que o movimento redentor de Pai, Filho e Espírito Santo, tenham-no envolvido, acolhendo-o na família divina. Por isso, negar a doutrina trinitária, negar a trindade, é ignorar a doutrina que afirma que Deus é amor. Este amor se esclarece, justamente porque em Deus há uma relação de amor entre O Pai (que ama), o Filho (o Amado - Ef 1) e o Espírito Santo (o meio do amor):
"...porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado." (Rm 5:5)
As implicações da trindade sobre a vida comunitária e o amor na Igreja são cruciais. A falta de clareza e da própria vivência de um Deus que age de forma completa para amar seu Filho e por isso estende este amor aos santos, atinge profundamente nossa forma de compreender e de se relacionar com os irmãos em nossa comunidade. O termo "irmão" começa a fazer muito sentido à luz da trindade.

"Deus é comunidade" (Agostinho)

:: Leia o segundo texto da série trindade aqui.
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* Devo esta observação a Guilherme de Carvalho durante um sermão de domingo, devo a ele a compreensão da teologia paulina da adoção.
7 de fev. de 2011 | By: @igorpensar

Princípios na Missão

Por Igor Miguel

Como trabalhamos diretamente (face-to-face) com crianças e adolescentes que carecem de atenção e processos educativos adicionais, procuramos integrar nossa vocação pedagógica com vocação missionária. Como sei que muitos dos que visitam este blog estão engajados em missões urbanas, missão transcultural, missão integral, transformação comunitária e similares, desejamos compartilhar alguns princípios missiológicos que nos ajudam muito durante os trabalhos que realizamos com crianças/jovens/adolescentes em situação de risco:

1) Se vida transcende vida biológica, se o termo envolve a integralidade da vida humana, tudo que fragmenta, desintegra, violenta, perverte e distorce a vida é morte. Neste sentido, a missão com jovens em situação de risco e em comunidades de periferia envolve o testemunho e a ação da ressurreição: beleza, amor, alegria, sabedoria, plenitude e justiça.

2) Aborde a dura realidade destas comunidades sob uma visão de mundo reformada: criação-queda-redenção-consumação ou seja, quando olho pro rosto de um menino que reproduz a violência de sua família, não vejo uma criança indisciplinada, mas um ser a imagem de Deus (por isso digno do amor) trincado pelos efeitos da queda. Trincado, mas ainda digno do evangelho e da grandeza da ressurreição de Cristo, filho da ira, mas filho de Deus em potencial. Nossa missão por isso é esperançosa, pois pela esperança, sabemos de que alguma forma o que fazemos redundará em glória para Deus na consumação/restauração de todas as coisas. Não posso deixar de amar, pois é criação. Não posso ser utópico, pois há queda. Não posso ser pessimista, pois há esperança.

3) Intervenções comunitárias precisam ser carregadas de intencionalidade educacional. Se há intento pedagógico, há uma antropologia filosófica clara. Ou seja, se o homem é um ser em estado de inacabamento, que tipo de homem desejamos formar nestes adolescentes e jovens? Um homem do consumo? Um homem do conhecimento? Um homem integral? Um homem restituído de sua dignidade como filho de Deus? Sem clareza a respeito de que homem intentamos formar, a intencionalidade educacional fica difusa ou comprometida.

4) Encarnação como princípio missiológico: Se o Verbo de Deus se fez carne em Jesus (Jo 1:14) e se Ele se esvaziou e assumiu forma servil (Fp 3), é um mandamento que todo vocacionado nestas comunidades se revista da linguagem, da realidade cultural e de sua própria humanidade. Sua encarnação é simultaneamente contextualizada e subversiva, pois afeta estruturas pecaminosas e iníquas Encarnação missiológica, significa que não olho de "cima pra baixo", eu desço a montanha como Moisés, com as "tábuas da palavra" em mãos. Missão é tradução, ou nos termos de João Calvino, envolve uma "acomodação" da linguagem a fim de tornar grandes verdades compreensíveis a um público que vive outra realidade cultural. Daí, o vocacionado em comunidades com esta realidade, deve se valer de toda sua criatividade e recursos, para comunicar com clareza a mensagem do Reino em Cristo em toda sua plenitude.

5) A mensagem do Reino é comunicada de forma integral, em algum sentido, a ressurreição é a Nova Criação (N.T. Wright), se assim o é, é inerente ao evangelho: a salvação, cultura, justiça, sabedoria, beleza, plenitude, saúde, educação, responsabilidade ética, cidadania e por aí vai.

6) Amor... amar envolve um princípio de hospitalidade. Um tratamento bíblico de que cada pessoa é um mundo, cada pessoa é um universo em potencial. Amar é romper com o tratamento massificante (tão recorrente em instituições públicas) e ver em cada indivíduo um universo, um mundo próprio e singular. Amor significa derramar sua vida, sua energia, seu tempo, sua disposição, seu calor pelo outro. Esta deve ser uma meta constante...

São princípios dinâmicos, não-abstratos, conectados com a prática, apegados com a rotina de trabalhos de natureza sócio-educativas nestas comunidades.

Que possamos prosseguir neste alvo e perspectiva de que Jesus Cristo é o agente principal de transformação destas vidas e comunidades.
6 de fev. de 2011 | By: @igorpensar

8o. Congresso de Teologia Vida Nova

Notícia quente...

O 80. Congresso de Teologia Brasileira Vida Nova, um dos maiores eventos teológicos que acontece em território nacional, terá, entre os dias 13-16 de março de 2012, como seus palestrantes: William Lane Craig, Guilherme de Carvalho (meu pastor), o amigo Jonas Madureira, Augustus Nicodemus e Marcos Eberlin.

Pelo perfil dos participantes, a temática envolverá a Apologética Cristã.

Fonte: postagem do Jonas Madureira no facebook.
1 de fev. de 2011 | By: @igorpensar

Missão...

Prezados leitores, gostaria de compartilhar minha recente mudança vocacional rumo ao terceiro setor e trabalhos que envolvem a transformação comunitária.

Estou trabalhando em tempo integral em uma ONG chamada OMCV (Organização Multidisciplinar de Capacitação e Voluntariado) cujo serviço é cooperar com instituições do terceiro setor engajadas na transformação de crianças, adolescentes e jovens em situação de risco.

Hoje, em específico, trabalho em projetos onde faço intervenções pedagógicas no treinamento de sócio-educadores e sou responsável pelo projeto Aprender a Aprender, onde aplico o Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) desenvolvido pelo cientista israelense Reuven Feuerstein. Neste caso, fazemos sessões em pequenos grupos, tendo em vista a melhoria daquelas funções cognitivas envolvidas no processo de aprendizagem. Como acreditamos na mudança e transformação do ser humano, dedicamos tempo e energia, por meio destes programas para que estas crianças, adolescentes e jovens tenham expandida a capacidade de aprender, sentir e conviver.

Agradeço a Jesus Cristo, nosso Senhor, pois muito do que refletimos em teologia e sobre missões, tornam-se realidade e integram-se poderosamente ao que já pensávamos sobre o que é o evangelho e as implicações concretas da ressurreição.

Que Ele continue nos ajudando a cumprir a missão sem fraquejarmos!

Dein Reich komme!

Igor Miguel